O verão chegou. Férias marcadas. Equipas reduzidas. Temperaturas a subir. E, como todos os anos, as urgências não tiram férias.
Nos meses quentes, o setor veterinário enfrenta um paradoxo:
Mais tempo livre para tutores → mais interações com os animais. Mais calor → mais riscos clínicos. Menos clínicos disponíveis → menos capacidade de resposta.
É aqui que a telemedicina entra. Não como substituto da prática clínica mas como ferramenta estratégica de continuidade de cuidados.
Emergências aumentam... e os números confirmam:
O serviço de urgência Vets Now (UK) reportou +111% de chamadas durante o período festivo e padrões semelhantes replicam-se no verão, segundo VetChat, que registou um aumento de 76% nas teleconsultas entre junho e agosto
A maioria dos acidentes por calor, ingestão de plantas tóxicas ou queimaduras ocorre entre julho e setembro
As buscas por “veterinário urgente” triplicam nas últimas semanas de julho e agosto, segundo dados agregados de plataformas digitais
[Fonte: VetChat 2024, Companion Life UK, MadBarn Hospital Study]
Verão clínico: os 3 grandes riscos
Animais de companhia Golpes de calor, queimaduras nas patas, ingestão acidental de alimentos humanos, afogamentos. → Teletriagem pode diferenciar o que é emergência real e o que pode esperar.
Produção animal Aumento do stress térmico, alterações metabólicas, surtos por má conservação de alimentos e água. → Avaliação remota e recomendações preventivas fazem a diferença.
Clínicas e hospitais Redução de pessoal, escalas apertadas, saturação dos serviços presenciais. → Telemedicina permite aliviar pressão e ganhar tempo.
O que já se faz bem:
Pode fazer-se via telemedicina (dependendo do país):
✅ Reavaliações pós-operatórias ✅ Gestão de doenças crónicas ✅ Aconselhamento nutricional ou comportamental ✅ Acompanhamento de feridas simples ✅ Triagem de primeiros sintomas
Requer presença física:
❌ Diagnóstico de novos casos ❌ Prescrição de medicamentos controlados ❌ Avaliação de situações complexas
[Fontes: FVE Position Paper 2024, DLG Magazine, EMA, AVMA Guidelines]
Exemplos que funcionam (e inspiram)
O Charleston Referral Center (EUA) reduziu complicações pós-cirúrgicas com uso de wearables e alertas automáticos
A King Veterinary Services melhorou a eficiência de visitas a explorações com triagem remota por vídeo e cloud
A University Vet Specialists eliminou delays de um mês em consultas de oncologia, com ganhos clínicos e humanos
[Fontes: AVMA Case Studies 2024]
E os tutores? Estão disponíveis... e exigentes!
75% dos tutores dizem-se satisfeitos com experiências de teleconsulta
48% estão dispostos a pagar por serviços digitais no verão, especialmente se evitar deslocações
Ainda assim, preocupações com diagnóstico remoto e “frieza” da interação digital persistem
[Fontes: Hepper 2024, AVMA Surveys, Semantics Scholar]
Em suma: O que o verão exige das equipas?
Clínicas e hospitais Protocolos de resposta rápida para feriados e vagas de calor Plataformas digitais para triagem remota Formação em comunicação à distância
Distribuidores e parceiros logísticos Protocolos de urgência e entregas ajustadas à estação Medicamentos e dispositivos críticos disponíveis Garantia de rastreabilidade mesmo com rotas alternativas
A SOPRO, mesmo quando o calor aperta, mantém-se constante. Com stock disponível, entregas fiáveis e apoio técnico sempre que for preciso. Porque o verão passa. Mas a responsabilidade fica.
SOPRO. Juntos, Somos Confiança.







