O que mudou no último mês e que podemos esperar para os próximos?
A veterinária europeia está a entrar numa nova fase. Mais exigente, mais digital, mais regulada. E com isso, surgem novas oportunidades, especialmente para quem estiver atento.
Nos últimos 30 dias, assistimos a mudanças que vão impactar diretamente a prática clínica, os processos logísticos e a própria relação com os tutores. Aqui fica um resumo do essencial.
1. Avaliação Risco-Benefício: Mais ciência, mais vigilância
A EMA apertou as regras. A nova diretriz obriga à monitorização contínua do ciclo de vida dos medicamentos veterinários. Não basta o selo de aprovação inicial, é necessário comprovar o benefício a cada etapa.
📍 Para quem importa? Veterinários que trabalham com fármacos de uso contínuo ou em nichos (ex: exóticos, pequenos ruminantes).
O que muda? Mais atenção à farmacovigilância. E talvez menos opções terapêuticas no curto prazo.
2. Equinos: Um avanço esperado
Foi publicado o Regulamento 2025/901 com substâncias essenciais para equinos — com um intervalo de segurança de 6 meses para consumo humano.
📍 Para quem importa? Clínicos de equinos.
O que muda? Clareza sobre o que é permitido, mais segurança para decisões clínicas.
3. Rastreabilidade e Sustentabilidade: O binómio inevitável
A rastreabilidade ambiental está a tornar-se o novo normal. A UE está a integrar exigências de origem, percurso e impacto ambiental, mesmo para produtos vindos de fora.
📍 Para quem importa? Veterinários envolvidos em certificação sanitária e produção animal.
O que muda? Mais rigor nos sistemas de identificação. Mais responsabilidade nas escolhas.
4. Inteligência Artificial: Está mesmo a chegar ao consultório
O uso de IA em diagnóstico está a acelerar: desde análises de TAC a sugestões terapêuticas. E a EMA está a preparar o terreno regulatório.
📍 Para quem importa? Clínicas com volume de casos e equipas multidisciplinares.
O que muda? Menos tempo perdido com tarefas repetitivas. Mais foco clínico. Mas atenção: a validação técnica e ética continua essencial.
5. Telemedicina e Cloud: Flexibilidade com responsabilidade
Plataformas em cloud, prescrições digitais, lembretes automáticos. Tudo validado pelos reguladores, desde que sejam cumpridos os trâmites legais.
📍 Para quem importa? Clínicas urbanas com clientes especialmente exigentes.
O que muda? Mais agilidade digital mas também maior responsabilidade sobre dados e decisões à distância.
6. Portugal: Novas regras para alimentos medicamentosos
A DGAV atualizou a legislação sobre alimentos medicamentosos. Novos critérios de prescrição e maior controlo.
📍 Para quem importa? Veterinários ligados à produção animal e nutrição.
O que muda? Maior cuidado nos protocolos. Menos margem para erro.
Em resumo, o que nos diz estas transformações?
As tendências são claras:
Menos espaço para improviso.
Mais valorização da ciência aplicada.
Maior necessidade de parceiros fiáveis.
A SOPRO acompanha estas mudanças, não só com logística e produtos, mas com informação prática e atual.
O nosso papel? Ajudar os profissionais a estarem sempre um passo à frente, com total confiança.
Está a par das novas exigências? A sua equipa tem suporte técnico suficiente? O seu sistema de rastreabilidade está atualizado?
👉 Fale connosco. Mais do que distribuição, entregamos tranquilidade.
SOPRO. Juntos, somos confiança.
#TendênciasVeterinárias #Pet #Vet #Clínicavet #SOPRO








